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Num destes fins de semana, lá fomos nós rumo ao MUDE, depois de andar ali a deambular no Terreiro do Paço, Cais das Colunas. Depois de reflectir sobre a vida à beira rio, fomos reflectir sobre o Design, neste caso em português. Acabámos por ver quase todas as exposições que estavam a decorrer naquela altura. A singular mostra de figurinos, do artista António Lagarto, e restante obra, foram uma agradável surpresa, em De Matrix a Bela Adormecida. A exposição permanente do Museu do Design  que já conhecia, mas vale sempre a pena rever. A mostra da Topázio, para celebrar o seu 140º aniversário, reinterpretando uma das suas peças mais icónicas, o jarrão D. João V. concebidas por com 14 autores portugueses.

Mas a que realmente me encheu mais o olho,  foi a “Como se pronuncia design em português?” pelas peças em exibição e pelos autores escolhidos. Uma verdadeira retrospectiva daquilo que se pratica e praticou no nosso país no que toca ao design (com mais foco no período de 1980 e 2014). “O Predomínio da Forma sobre o Ornamento ou A Procura pela Estrutura das Coisas; Inteligência Prática e Sensibilidade pela Matéria. A Excelência das Manufaturas e das Artes Aplicadas; Entre o Popular e o Erudito. Variações sobre o Tema da Tradição.” via site do MUDE. 

 

Eis algumas das peças mais icónicas e outras que mais me chamaram a atenção.

 

 

 

A exposição conta com 150 peças de 76 autores, de gerações, linguagens e estilos distintos. A utilização de técnicas tradicionais é privilegiada, cortiça, madeira, cristal, vidro, porcelana.

 

 

David Marques – Peças decorativas de parede do Éden – Porcelana Biscuit

 

Toni Grilo – Centro de Mesa – feito com colheres de sopa.

 

Rodrigo Sousa Santos | Cadeira – contraplacado de bétula.

 

Raúl Lino | Telha – cerâmica vidrada.

 

Fernando Távora | Cadeira para conjunto de sala de jantar – Casquinha e buinho.

 

Pedro Silva Dias | Armário Igor – Madeira laminada, alumínio.

 

Peças muito originais, outras mais tradicionais, que marcam a história de Portugal, em particular do Design, vale a pena visitar o  MUDE até 31 de Maio, a entrada é grátis.

Cátia Marcelino

Design , Design Português , Exposição , MUDE , O que fazer

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