O que Nunca Ninguém Soube que Houve, é uma exposição que reúne material inédito do autor – desenho, texto, livros de autor. A mostra é composta por 70 obras, de um dos mais importantes artistas portugueses do século XX. Na sua maioria são inéditos, nunca apresentados em exposição, provenientes do espólio da família, de colecções privadas e de instituições públicas.
Obras, que desta feita, estão expostas pela primeira vez no Museu da Eletricidade, inicia-se a 12 de Dezembro e termina em 2015. Ano em que se assinala o centenário da revista Orpheu, na qual Almada teve uma participação fundamental.
Companheiro e cúmplice de Fernando Pessoa e Amadeo de Souza Cardoso no desencadear da Modernidade artística e literária, na década de 1910, figura polémica, mítica e (auto-) mitificada, mostram-se aqui as experiências artísticas e especulativas de Almada em torno do desenho, da poesia. DE onde resultaram, livros de artista, ensaios caligráficos e de paginação, tipografia, manuscritos, desenhos de ilustração e pinturas, dando uma atenção especial à revelação de um vasto conjunto de inéditos, artísticos e bibliográficos.
É disso exemplo o livro de artista criado entre 1921 e 1922 por Almada Negreiros: O Pierrot que Nunca Ninguém Soube que Houve. História Trágica e Ilustrada com Sol e Palmeiras.
Este livro, emblemático e até aqui desconhecido, inspirou o título desta exposição, apontando o seu rumo.
De 12 dezembro 2014 a 29 março 2015
Para visitar por estes dias de Natal, ou em muitos dos fins de semana até Março, no Museu da Electricidade, em Lisboa.
Cátia Marcelino
Fonte: Fundação EDP
Almada Negreiros , Desenho , Museu da Electricidade , Nunca Ninguém Soube que Houve , Pintura