Primeiro fim de semana do ano em Beja. E como é costume por estas bandas o estômago e o coração ficam tão satisfeitos que até dói. Dói, no momento de voltar a casa e de pensar na quantidade de comida ingerida. Mas é mesmo assim, são estas coisas que fazem da vida, vida, e que nos enchem o coração e nos fazem sentir felizes, pequenos momentos, boas comidas e as melhores companhias.
Só para fazer crescer água na boca, fica por aqui o registo de algumas iguarias, feitas com amor, e degustadas em família.
Borrego à pastora. Não é de todo o meu prato favorito, borrego não é a minha carne de eleição, mas feito pela minha mãe tudo é bom, nada a acrescentar. Este ainda estava a apurar no lume.
Perna de perú do campo, no forno. Fica desde já a receita da mãe. Barrar o perú com a seguinte mistura: Alho picado, sal grosso, colorau, pimenta preta, cravinho, mostarda, e alecrim. Regar com azeite e vinho. Leva-se ao forno (pré-aquecido) em lume brando, no mínimo 1h. Sem voltar a perna, deve regar-se com o molho e deixar cozinhar até que esta fique ligeiramente tostada. A foto abaixo ilustra o petisco antes ir ao forno. Adoro!
E para o final fica o melhor, sopas de tomate. Este prato revela a verdadeira alma da gastronomia alentejana, simples, despretenciosa e deliciosa.
O conceito de “sopas”, para quem não é alentejano, pode ser complicado de entender, não é a mesma coisa que sopa. Ao contrário da sopa comum, embora possa ser servido como prato principal, na sua verdadeira essência, este é um prato principal.
Estas sopas são, basicamente, compostas por pão, caldo com tomate, batatas, ovo escalfado, e o ingrediente secreto: poejos.
Brevemente irei disponibilizar a receita de todos estes pratos, na Categoria Comes e Bebes aqui no Tezturas.
Cátia Marcelino
Tezturas
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